Você está correndo riscos online! Entenda!
- Postado por Admin
- Em 13 de agosto de 2019
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Na interwebs, você já reparou que os sites acessados sempre se iniciam por “HTTP” ou “HTTPS“? Mas afinal de contas, qual a diferença entre as duas siglas e o que elas significam? É importante conhecer as especificações para saber se a sua navegação, em determinada página da web, é segura ou não. Dessa forma, é mais fácil proteger informações como logins, dados bancários, senhas de e-mails e redes sociais.
Para começo de conversa, o HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) é um protocolo, ou seja, uma determinada regra que permite ao seu computador trocar informações com um servidor que abriga um site. Isso significa que, uma vez conectados sob esse protocolo, as máquinas podem receber e enviar qualquer conteúdo textual – os códigos que resultam na página acessada pelo navegador.
O problema com o HTTP é que, em redes Wi-Fi ou outras conexões propícias a phishing (fraude eletrônica) e hackers, pessoas mal intencionadas podem atravessar o caminho e interceptar os dados transmitidos com relativa facilidade. Portanto, uma conexão em HTTP é insegura.
É nessa hora que entra o HTTPS, que coloca uma camada de proteção na transmissão de dados entre seu computador e o servidor. Em sites com endereço HTTPS, a comunicação é criptografada (método de proteção e privacidade de dados), aumentando significativamente a segurança dos dados.
Imagine que o cliente e servidor conversam entre si uma língua que só as eles entendessem, dificultando a interceptação das informações.
Para saber se está navegando em um site com criptografia, basta verificar a barra de endereços, na qual será possível identificar as letras HTTPS e, geralmente, um símbolo de cadeado que denota segurança (no Google Chrome por exemplo). Além disso, o usuário deverá ver uma bandeira com o nome do site, já que a conexão segura também identifica páginas na Internet por meio de seu certificado.
Lamentavelmente, não há HTTPS em todo lugar. O usuário, na verdade, depende que os sites ofereçam suporte a esse tipo de conexão para poder aproveitar da codificação. Porém, em muitos casos, a conexão segura está presente mas deve ser habilitada manualmente, caso você deseje mais privacidade.
O que é importante ter em mente é que qualquer serviço online no qual seja necessário digitar uma senha para login ou, principalmente, compartilhar dados de cartão de crédito, PRECISA de conexão via HTTPS. Por essa razão, os sites de banco (menos o de um certo banco famoso, alô dona Caixa Econômica) utilizam esse protocolo para garantir a privacidade/segurança dos dados fornecidos pelos clientes.
Sempre busque utilizar o HTTPS nos sites que oferecerem o recurso, e cuidado redobrado ao enviar suas informações para páginas sem segurança, já que as chances de hackers acessarem suas informações e senhas e utilizar seus dados para os mais diversos fins são reais.
Uma maneira fácil de ativar o HTTPS é com extensões, como o HTTPS Everywhere para Mozilla Firefox, Google Chrome e Opera. O aplicativo coloca em ação, automaticamente, a conexão criptografada nos sites em que isso é possível. Dessa forma, o usuário evita de ficar procurando e ativando a opção segura em todas as páginas que visitar.
Com a crescente demanda em manter as comunicações do usuário, a identidade e a navegação na web privadas, o HTTPS está perto de se tornar padronizado. Em junho de 2016, 10,2% dos sites já utilizavam o HTTPS como padrão. 43,1% dos 141387 sites mais populares da internet têm uma implementação segura de HTTPS e 45% da carga de páginas (medida pelo Firefox Telemetry) usa HTTPS.
Já no final do primeiro trimestre de 2019, mais da metade de todos os sites empregaram o uso de HTTPS, atualmente somam 58%.
E como saber se os sites que você tem acessado proporcionam segurança aos seus dados? Temos uma dicas bem simples que pode te ajudar (e muito) na hora que estiver realizando ações via internet:
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Acesse de seu navegador um site que possua o hábito de usar;
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Após carregar, visualize no canto superior esquerdo se antes do “www” o site possuí o https:// além da mensagem que o símbolo do cadeado traz.
É sempre bom lembrar que o HTTPS não é “perfeito, zero defeitos”. Mesmo que você tenha uma conexão desse tipo ativa, fique sempre alerta para tentativas de fraude. Existem casos de phishing que redirecionam o usuário para sites com HTTPS mas, na verdade, é uma página fake – você acredita que eles criam uma conexão segura entre você e um servidor falso?! Pois é! Em outras situações, alguns sites imitam aquele símbolo de cadeado para laçar os desavisados, ou até mesmo mudam o ícone do site para que você acredite que está seguro.
No final, todas as dicas sobre navegação segura continuam valendo. Mas, desde que você saiba que o site acessado é verdadeiro, procure sempre optar por uma conexão segura. Embora não seja infalível, HTTPS é, com toda certeza, mais seguro do que um protocolo convencional!
Mas aí veio aquela dúvida… E se por acaso o site não seguro for o seu ou o da sua empresa? Vai bater um leve (ou não tão leve assim) desespero… Mas não criemos pânico! Tudo que você precisa é de um profissional ou empresa que entenda do assunto para encontrar a melhor solução (como a compra de um certificado SSL (Secure Sockets Layer) de seu servidor de hospedagem, por exemplo) e resolver essa questão pra você.
Aí você deve estar se perguntando “onde eu encontro o anjo de luz que vai me ajudar a deixar o meu site mais seguro??” nós podemos te ajudar! Entre em contato com a gente que temos um parceiro f#d@ pra te indicar!
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